11/04/09

o cenário é negro. a história perfeita que escrevi perdeu-se entre páginas arrancadas à pressa e portas fechadas talvez cedo demais. a dureza de andar na rua só, além de sozinha, é cruel. até os ossos gelam por me saber tão despedaçada, por me saber tão sem esperança nos outros aliens iguais a mim. sair é a opção, ficar a alternativa - a impassividade o paraíso utópico. quero não ser eu, só para não ter que sentir que posso já não ser tua.

[as luzes e os corpos a moverem-se à velocidade do som hipnótico não fazem sentido. só exclamam mais a minha
solidão no meio do mundo e de mim]

são 6h e 37m e odeio discotecas.

1 comentário:

  1. Perde-se sempre um bocadinho de nós em cada momento de felicidade que nos foi roubado, e quanto mais felizes fomos mais despedaçados nos sentimos.
    Mas no fundo, todos sabemos que vamos voltar a dançar

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